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09 setembro 2015

Lição 11 - JOVENS - A superexposição midiática da Igreja (13/09/2015)

Lições Bíblicas CPAD
Jovens

3º Trimestre de 2015
Título: Novos Tempos, Novos Desafios — Conhecendo os desafios do Século XXI
Comentarista: César Moisés Carvalho

Lição 11: A superexposição midiática da Igreja
Data: 13 de Setembro de 2015

TEXTO DO DIA
E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo"” (At 2.46,47a).

SÍNTESE
A ordem de Jesus Cristo de pregar o evangelho a todas as pessoas pode ser obedecida com a utilização, sábia e prudente, dos meios de comunicação.

AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Mt 5.14-16
Somos a luz do mundo

TERÇA — Jo 13.15
Jesus é o nosso referencial

QUARTA — 1Ts 1.6,7
Uma igreja exemplar

QUINTA — At 10.1-48
Um “ímpio” exemplar

SEXTA — 1Pe 2.12
A Igreja deve ter um bom exemplo

SÁBADO — 1Pe 5.1-3
A liderança deve servir de exemplo

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
CONHECER a respeito da reputação de Cristo e da igreja do primeiro século.
DISCUTIR a respeito dos malefícios da superexposição midiática da igreja evangélica.
COMPREENDER que devemos utilizar a mídia de forma sábia e prudente.

INTERAÇÃO
Prezado professor, nesta lição estudaremos acerca da exposição midiática da igreja. É importante enfatizar, no decorrer da lição, que utilizar a mídia para anunciar a Palavra de Deus não é errado, desde que o objetivo seja glorificar o nome do Senhor. A tevê é um veículo de comunicação de massa, seu poder de alcance é muito grande. Porém, precisamos utilizar este recurso midiático com sabedoria e coerência, nunca para proveito próprio. Infelizmente alguns utilizam este veículo com o objetivo de se tomarem famosos. A fama é efêmera e existe uma diferença entre ser famoso e ser bem-sucedido. Os cristãos do primeiro século não lutaram para se tomarem famosos, porém eles foram bem-sucedidos em sua missão. Muitos, erroneamente, acreditam que o crescimento de uma igreja ou denominação se dá apenas pela utilização da mídia, em especial a TV, mas quem sustenta a Igreja e faz com que ela cresça de modo saudável é o Senhor Jesus Cristo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Escreva no quadro os perigos da superexposição midiática da igreja evangélica, relacionados abaixo. Discuta com os alunos esses pontos. Conclua explicando que só devemos fazer uso da mídia, em especial a televisão, para glorificar o Nome do Senhor.

Os perigos da superexposição midiática da igreja evangélica:
  •   A briga pela audiência e a necessidade de apresentar sempre algo novo que agrade o público.
  •   Buscar a fama e o sucesso pessoal e não glorificar o nome do Senhor.
  •   Ter um discurso que agrade a todos, dando enfoque às mensagens de autoajuda.
  •   Criar a impressão de que o crescimento da igreja se dá única e exclusivamente pela utilização da mídia.
  •   Utilizar todos os recursos financeiros para pagar programas de televisão e não investir em missões ou na própria igreja.

TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 1.6-10.
6 — E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
7 — de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8 — Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9 — porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro,
10 — e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
Neste domingo estudaremos acerca da exposição midiática da Igreja. Desde os tempos de Constantino, em nenhum outro tempo a Igreja foi tão amplamente exposta. Milagres, ou algo parecido, dividem o horário nobre da TV aberta com novelas e outras programações. Até quando a “espetacularização da fé” auxilia o verdadeiro Evangelho?
Como buscar formas alternativas de evangelização sem parecer que estamos envolvidos na mesma competição religiosa por “almas”? Eis o nosso desafio.

I. A REPUTAÇÃO DE CRISTO E DA IGREJA DO PRIMEIRO SÉCULO
1. João Batista e Jesus Cristo. A postura de João Batista em relação a Jesus, e a do último a respeito do primeiro, demonstram nitidamente o que significa saber conviver com a “fama” e com o “declínio” desta (Jo 1.26,27,29-34; 3.22-30; Lc 7.28).
Na realidade, a fama de ambos não era algo que eles buscassem, pois ela veio em função do ministério de cada um (Mt 3.4-6; Lc 4.14; 7,17). Quanto ao que vulgarmente poderíamos classificar como declínio, na verdade é o cumprimento da vocação soberana de Deus para ambos (Mt 16.21-23; Jo 3.28,30). Acabando-se o tempo de trabalho de cada um, inicia-se um novo ciclo e, com ele, vem a saída de um sendo a oportunidade estendida a outro.
2. Os pilares da notoriedade da igreja que nasceu no Cenáculo. A Palavra de Deus revela-nos que a igreja nascida no cenáculo, após ter sido revestida de poder (At 1.8; 2.1-13), e ter um crescimento inicial que saltou dos “quase 120” para os quase três mil, perseverava “na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42). Esses quatro pilares — doutrina, comunhão, partilha e espiritualidade — proporcionaram segurança à igreja, resultando na confiança e na adesão popular que ela passou a desfrutar na sociedade daquela época (At 2.47).
3. Uma igreja formada por pessoas comuns. É muito perigoso idealizar o passado ou pessoas. Tiago falou acerca desse assunto ao dizer que o profeta Elias era um homem comum, ou seja, como qualquer um de nós (Tg 5.17,18). Uma vez que a igreja do primeiro século era formada por pessoas, ela não era perfeita, pois também possuia os seus problemas e dificuldades (At 15.1-39; Gl 2.9-14). Não obstante, é preciso destacar que na perseguição, nas lutas e até nas desavenças essa igreja jamais deixou de cumprir a sua missão (At 8.4; 15.36-39).

Pense!
Como se deu a influência da Igreja do primeiro século se ela não era numericamente volumosa?


Ponto Importante
Saber respeitar o período de atuação de cada ministério, ou de cada pessoa ou grupo, que serve a Deus em uma determinada sociedade e tempo, também é uma forma de adoração.

II. A SUPEREXPOSIÇÃO MIDIÁTICA DA IGREJA EVANGÉLICA
1. A mídia como meio de divulgação. É impossível ignorar o valor da mídia no que díz respeito à comunicação. Contudo, é fato que há diferentes públicos, e estes reclamam programações específicas. Quem apresenta um programa e quer manter a audiência sabe que precisa garantir a satisfação do público-alvo. Assim, se o objetivo de quem comunica é alcançar um grupo e cativá-lo, certamente deverá criar uma identidade de forma que as pessoas possam ter certeza de que sempre haverá, no mesmo programa, algo novo. De acordo com esse raciocínio, como é que a igreja deve portar-se ao utilizar os meios de comunicação? (Mt 5.13-16).
2. E a igreja descobriu a mídia. Sem falar da mídia impressa, que é utilizada desde o surgimento da igreja evangélica brasileira, há mais de sessenta anos as igrejas começaram a utilizar o rádio. Vinte anos depois, foi a vez da televisão. A partir de então, muitas igrejas passaram a utilizar os meios de comunicação como forma de alcançar as pessoas com a Palavra de Deus.
3. Qualidade da programação evangélica. Com o crescimento exponencial das denominações evangélicas, há uma diversidade de mídias utilizadas. Estas são definidas segundo a filosofia de trabalho e as condições financeiras de cada denominação. É inevitável também reconhecer que as prioridades inverteram-se. A programação não é mais totalmente voltada para os não crentes. Para garantir audiência e, principalmente, cooptar novos contribuintes, é possível perceber algumas apelações sensacionalistas que, em vez de glorificarem o nome de Cristo, acabam por envergonhá-lo (Rm 2.24).

Pense!
É legítimo utilizar os meios de comunicação, e nestes, apelar para o sensacionalismo como forma de propagar a mensagem evangélica?


Ponto Importante
No afã de conquistar adeptos, muitas denominações se excedem na mídia, e isso tem trazido escândalo ao Evangelho de Cristo.

III. USANDO A MÍDIA DE FORMA SÁBIA E PRUDENTE
1. Uma igreja famosa pelas suas boas ações. Estarmos expostos é uma consequência inevitável, mas a questão é: Como estamos sendo vistos? Por qual razão, ou motivo, estamos sendo conhecidos? A igreja em Tessalônica tornou-se notória pelas suas ações positivas e benéficas (1Ts 1.6-9).
2. O cuidado na utilização da mídia. Na edição de novembro de 2004, o jornal Mensageiro da Paz, publicou um artigo do pastor José Wellington Costa Júnior sobre o “papel da mídia evangélica”, do qual destacamos o seguinte: “Sob o aspecto do ‘Ide’ de Jesus, é interessante que procuremos o maior número possível de caminhos para a divulgação de sua mensagem salvadora, mas sem precisar ‘inventar’ milagres ou usar o Evangelho para fazer sensacionalismo. Sabemos que Jesus Cristo cura enfermos, transforma vidas, expulsa demônios, mas a sua principal mensagem é que Ele salva e perdoa pecados. O próprio Jesus, quando operava algum milagre, orientava para que não houvesse divulgação. Isso quer dizer que as pessoas devem se sentir atraídas não pelo sensacionalismo evangélico, que às vezes temos visto em programas de televisão, mas pelo poder da mensagem da Palavra de Deus”.
3. O Evangelho deve ser pregado através da midia? Não há dúvida de que devemos utilizar os meios de comunicação para anunciar o Evangelho. Contudo, que o façamos de maneira sábia e relevante, pois não podemos lidar com vidas como se estivéssemos negociando, atitude esta que, inclusive, é condenada na Bíblia (1Tm 6.1-21; 2Pe 2.3). Além disso, temos de ter cuidado para não envergonharmos o nome de Cristo pela forma de nos apresentarmos.

Pense!
Como os evangélicos têm se tornado conhecidos no país?


Ponto Importante
Em termos de Evangelho e na perspectiva de Cristo, é preciso entender que a relação entre relevância e número, nem sempre será tão evidente.

CONCLUSÃO
Utilizar a mídia para pregar o Evangelho não é uma questão de sobrevivência, pois quem sustenta a Igreja é o Senhor Jesus Cristo (Mt 16.18). Pregar utilizando a mídia é algo estratégico, mas só devemos fazê-lo se isso glorificar o nome do Senhor.

ESTANTE DO PROFESSOR
PALMER, Michael D. (Org). Panorama do Pensamento Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD. 2001.
COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. O Cristão na Cultura de Hoje: Desenvolvendo uma visão de mundo autenticamente cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD. 2006.

HORA DA REVISÃO
1. Quais são os quatro pilares da notoriedade da Igreja do primeiro século?
Esses quatro pilares são: ensinamento, fraternidade, partilha e espiritualidade.

2. Quais critérios utilizam as igrejas para definir suas mídias e as programações?
A filosofia de trabalho e as condições financeiras de cada denominação.

3. Por que a igreja de Tessalônica ficou conhecida?
A igreja em Tessalônica tornou-se notória pelas suas ações positivas e benéficas.

4. Quais os principais cuidados na utilização da mídia para pregar o Evangelho?
Não “inventar” milagres ou usar o Evangelho para fazer sensacionalismo.

5. Quais são os principais perigos da má utilização da mídia pela igreja?
Resposta pessoal.

SUBSÍDIO I
 “O papel da mídía evangélica
A mídia evangélica no Brasil é um assunto que deve ser abordado pelo menos sob dois aspectos. Em primeiro lugar, tomemos como base o texto de Marcos 16.15, que assim nos diz: ‘E disse-lhes: Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura’. Todos sabem que estas são palavras do Senhor Jesus incentivando os discípulos a divulgarem o seu Evangelho. E para isso não podem existir barreiras ou limitações. A divulgação da Palavra de Deus tem de ser feita através de todos os meios de comunicação possíveis que estiverem ao nosso alcance, e esses meios estão em nossos dias, e cada vez mais sofisticados e penetrantes. Hoje é possível alcançar um executivo no seu local de trabalho com a Palavra de Deus sem deixar, no entanto, de alcançar um trabalhador rural.
É necessário que o trabalho de divulgação da Palavra de Deus através da mídia seja feito com muita responsabilidade, e aqui eu abordo o segundo aspecto, lembrando o que Jesus disse no Sermão da Montanha: ‘Vós sois o sal da Terra’ (Mt 5.13}” (COSTA, JR, José Wellington. O Papel da Mídia Evangélica. Mensageiro da Paz. ano 74, nº 1.434. RJ: CPAD. 2004, p.6).

SUBSÍDIO II
 “A nossa preocupação na questão da comunicação do Evangelho é: o que e como comunicar. Trata-se do conteúdo da mensagem e a forma de apresentá-lo. A forma deve prender o interesse e a atenção do espectador. O rádio, a televisão e os computadores, que possibilitam o acesso à internet, representam meios importantes para a divulgação da Palavra de Deus, mas não devemos copiar nada do que os programas seculares oferecem. Temos de conservar a nossa identidade, que caracteriza a nossa seriedade e responsabilidade. Já temos a melhor mensagem a ser transmitida: a salvação em Cristo Jesus e a vida eterna com Deus.
O nosso público alvo são as pessoas desgostosas com a vida, carregando o peso do pecado, sem esperança, cansadas de sofrer e de serem enganadas pelas religiões que, em alguns casos, estão mais interessadas no poder aquisitivo de seu público, não se importa com a sua situação espiritual. Portanto, o nosso papel na midia deve ser o mais transparente possível, não utilizando-a para promoções pessoais, não demonstrando interesse no retorno financeiro, mas pregando o Evangelho com responsabilidade” (COSTA, JR. José Wellington. O Papel da Midia Evangélica. Mensageiro da Paz. ano 74, nº 1.434. RJ: CPAD, 2004, p.6).


Lição 11 - ADULTOS - A Organização de uma Igreja local (13/09/2015)

Lições Bíblicas CPAD
Adultos

3º Trimestre de 2015
Título: A Igreja e o seu Testemunho — As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 11: A organização de uma Igreja local
Data: 13 de Setembro de 2015

TEXTO ÁUREO
 “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei” (Tt 1.5).

VERDADE PRÁTICA
A igreja local deve subordinar-se à orientação de Deus, através de sua Palavra, que é o “Manual de Administração Eclesiástica” por excelência.


LEITURA DIÁRIA
Segunda — At 18.11
Um ano e meio ensinando a poderosa Palavra de Deus

Terça — At 18.23
Indo de um lugar para o outro animando os irmãos

Quarta — Ef 5.19
Animando os irmãos com salmos, hinos e canções espirituais

Quinta — Mt 28.19,20
A ordenança do Senhor Jesus para que a Igreja ensine a todos

Sexta — 1Co 4.1,2
A fidelidade dos servidores de Cristo Jesus

Sábado — Rm 16.5; 1Co 16.19
Saudação aos crentes que se reuniam nas casas dos irmãos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tito 1.4-14.
4 — a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
5 — Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
6 — aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
7 — Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
8 — mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,
9 — retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
10 — Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
11 — aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.
12 — Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos.
13 — Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé,
14 — não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.

HINOS SUGERIDOS
53, 442 e 448 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Apresentar os requisitos bíblicos para formar um ministro do Evangelho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Explicar o panorama da epístola a Tito.
II. Conscientizar sobre as qualificações dos pastores segundo a epístola.
III. Destacar a percepção de pureza que a epístola apresenta.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, é importante que você compreenda e ressalte para os alunos o objetivo da epístola de Tito: Aconselhar o jovem pastor sobre a tarefa de “pôr em ordem” o que Paulo havia deixado inacabado nas igrejas de Creta. Outro ponto importante é saber que essa epístola tem algumas características especiais: (1) Ela possui dois resumos sobre a natureza da salvação em Jesus Cristo (2.11-14; 3.4-7); (2) A igreja e o ministério de Tito deveriam estar edificados sobre firmes alicerces espirituais e éticos (2.11-15); (3) Contém uma das duas listas do Novo Testamento sobre as qualificações necessárias ao ministério de uma igreja (1.5-9; cf. 1Tm 3.1-13). Além dessas informações, para aprofundá-las, pesquise em bons comentários bíblicos sobre o panorama dessa epístola.


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Com esta lição estaremos iniciando o estudo da Epístola de Tito. Timóteo recebeu a incumbência de exortar uma igreja que estava sofrendo com os ataques dos falsos mestres. A missão de Tito era semelhante a de Timóteo, mas com um encargo a mais, que foi o de estabelecer presbíteros, “em cada cidade”, pondo “em ordem” a Igreja. Paulo mostra, na Carta a Tito, que não era apenas pregador, ensinador e “doutor dos gentios”, mas também um administrador eclesiástico.


PONTO CENTRAL
A epístola de Paulo a Tito demonstra com vigor as qualificações honestas para quem se pretende pastor.

I. A EPÍSTOLA ENVIADA A TITO
1. O intento da Epístola. Qual era o principal propósito da Epístola de Tito? O objetivo de Paulo era dar conselhos ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido. Tito recebeu a incumbência de supervisionar e organizar as igrejas na ilha de Creta. Paulo havia visitado a ilha com Tito e o deixou ali com esta importante incumbência (v.5).
2. Data em que foi escrita. Acredita-se que foi escrita no ano de 64.d.C., aproximadamente. A carta a Tito foi escrita na mesma época da Primeira Carta a Timóteo. Provavelmente foi redigida na Macedônia, durante as viagens que Paulo fez quando esteve sob a custódia dos romanos.
3. Um viver correto. Como ministro do evangelho, Paulo exige ordem na igreja e que os irmãos vivam de maneira correta, santa. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, a ilha de Creta era conhecida pela preguiça, glutonaria e maldade de seus habitantes. Ao aceitar a Cristo como Salvador, o novo convertido torna-se santo pela lavagem da regeneração do Espírito (Tt 3.5), por meio da Palavra de Deus (Ef 5.26). A santificação é também um processo gradual e contínuo que conduz ao aperfeiçoamento do caráter e da vida espiritual do crente, tornando-o participante da natureza divina (2Pe 1.4). Sem a santificação, jamais alguém verá a Deus (Hb 12.14).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A epístola objetivava dar instruções ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido de Paulo. A carta foi escrita aproximadamente em 64 d.C..


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Tito, como 1 e 2 Timóteo, é uma carta pessoal de Paulo a um dos seus auxiliares mais jovens. É chamada de ‘epístola pastoral’ porque trata de assuntos relacionados com ordem e o ministério na igreja. Tito, um gentio convertido (Gl 2.3), tornou-se íntimo companheiro de Paulo no ministério apostólico. Embora não mencionado nominalmente em Atos (por ser, talvez, irmão de Lucas), o grande relacionamento entre Tito e o apóstolo Paulo vê-se (1) nas treze referências a Tito nas epístolas de Paulo, (2) no fato de ele ser um dos convertidos e fruto do ministério de Paulo (1.4; como Timóteo), e um cooperador de confiança (2Co 8.23), (3) pela sua missão de representante de Paulo em pelo menos uma missão importante a Corinto durante a terceira viagem missionária do apóstolo (2Co 2.12,13; 7.6-15; 8.6,16-24), e (4) pelo seu trabalho como cooperador de Paulo em Creta (1.5)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD, 1995, pp.1886-87).

II. O PASTOR PRECISA PROTEGER O REBANHO DE DEUS
1. Qualificação dos pastores. Em sua carta a Tito, Paulo enfatiza as qualificações do bispo, em relação a família, como homem casado, fiel à sua esposa e na criação de seus filhos de forma exemplar (v.6). Paulo diz que os filhos dos ministros, presbíteros ou pastores, não devem ser “acusados de dissolução”, nem de serem “desobedientes”. No original, tais adjetivos vêm de anupotaktos, “não sujeito”, “indisciplinado”, “desobediente”. O exemplo mau dos filhos do sacerdote Eli é referência negativa para a família dos pastores (1Sm 2.12,31). Paulo mostra que o bispo deve ser uma pessoa íntegra, irrepreensível, “como despenseiro da casa de Deus” (v.7). Por outro lado, ensina também que o bispo não pode ser “soberbo”, “iracundo”, “dado ao vinho”, “não espancador”, “cobiçoso de torpe ganância” (vide os mercantilistas na atualidade que só trabalham por dinheiro). Paulo instrui que o obreiro precisa ser “[...] dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante” (Tt 1.8).
2. Crentes, porém problemáticos. Paulo ressalta o respeito que o presbítero deve ter à doutrina e a autoridade ministerial para argumentar com os contradizentes (vv.9,10). Entre os crentes da igreja de Creta, haviam os “complicados” e “contradizentes”, “faladores”, tipos não raros em igrejas nos tempos presentes. Mas o apóstolo indicou a maneira de tratá-los. Aos contradizentes e desobedientes ao ensino da Palavra de Deus, Paulo demonstra não ter nenhuma afinidade com eles, pois são perigosos, não só para a igreja local, mas para as famílias cristãs, e devem receber a admoestação e repreensão à altura: “[...] aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância” (v.11). O fato de tais falsos crentes terem espaço para transtornar “casas inteiras” se devia à realidade das igrejas cristãs em seus primórdios. Elas funcionavam, em grande parte, nas residências dos convertidos (Rm 16.5; 1Co 16.19; Cl 4.15). Além de desordenados, eles são “faladores” e murmuradores.
3. Não dar ouvidos a ensinos falsos. Tito, na condição de “supervisor”, estabelecendo igrejas, “de cidade em cidade”, tinha que ministrar a palavra de edificação e advertência contra os falsos cristãos. Deveria repreendê-los de modo veemente. Na verdade, eles eram desviados da verdade. Mais adiante, Paulo resume como tratar os desviados e hereges: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tt 3.10).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A qualificação dos pastores, segundo a epístola, é fundamental ser observada para que sejam competentes no relacionamento com os crentes problemáticos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“As qualificações dos presbíteros (1.6-9)
As qualificações no verso 6, de acordo com o idioma original, são condições ou questões indiretas relativas aos candidatos que estão sendo considerados para o ministério. O grego traduz literalmente: ‘Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução [desperdício de dinheiro] nem são desobedientes’ — este pode ser considerado como um candidato ao presbitério.
Paulo parece estar usando as palavras ‘ancião/presbítero’ (presbyteros, v.5) e ‘líder/bispo’ (episkopos, v.7) de modo intercambiável. Neste primeiro período da história da Igreja, os ofícios ministeriais eram variáveis e indistintos.
Paulo chama os bispos de ‘despenseiros da casa de Deus’. Os despenseiros (pessoas encarregadas de administrar os negócios de uma casa) eram bem conhecidos daqueles que viveram no primeiro século. Uma vez que tais pessoas tinham perante o dono da casa a responsabilidade de cuidar desta, era necessário que fossem irrepreensíveis. Note também que os bispos não são simplesmente responsáveis perante Deus como seus servos, cuidando das coisas de Deus” (Comentário Bíblico Pentecostal:Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.1509).

III. A PERCEPÇÃO DA PUREZA PARA OS PUROS E PARA OS IMPUROS
1. Tudo é puro para os puros (v.15). Paulo diz que “todas as coisas são puras para os puros” (Tt 1.15), pois esses procuram viver segundo a Palavra de Deus. Aqueles que vivem de modo santo não veem mal em tudo, pois seus olhos são bons, santos. Isso é reflexo de suas mentes e corações bondosos. Deus nos chamou para sermos santos em todas as esferas e aspectos da nossa vida (1Pe 1.15). Quem despreza esse ensino não despreza ao homem, mas sim a Deus.
2. Nada é puro para os impuros (v.15). De fato, para os “contaminados e infiéis”, tudo o que eles pensam e praticam é de má natureza. O motivo pelo qual “nada é puro para os contaminados” é porque “confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra” (v.16). Esses são hipócritas e maliciosos, pois dizem uma coisa e fazem outra.
3. Conhecem a Deus, mas o negam com as atitudes (v.16). Atualmente muitos dizem conhecer a Deus, porém, se olharmos para suas atitudes veremos que estes nunca conheceram ao Senhor. A nossa conduta revela a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus. O que as pessoas aprendem com você ao observar a sua conduta na igreja e fora dela?

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
O apóstolo admoesta que para os puros, tudo é puro; para os impuros, nada é puro. Há quem diga que conhece a Deus, mas o nega com suas atitudes: isso é perfeitamente possível.

CONCLUSÃO
A administração de uma igreja requer a observância de preceitos e diretrizes, emanadas da Palavra de Deus, o maior e melhor “manual de administração eclesiástica”. Por isso, Paulo escreveu três cartas pastorais, visando o estabelecimento, a organização e o crescimento sadio da Igreja do Senhor Jesus.


PARA REFLETIR

A respeito das Cartas Pastorais:

Qual era o propósito da Epístola de Tito?
Dar conselhos ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido.

Qual era a incumbência de Tito?
Supervisionar e organizar as igrejas na ilha de Creta.

Em que ano a Epístola de Tito foi escrita?
Aproximadamente no ano 64 d.C.

Por que para os puros tudo é puro?
Pois estes procuram viver segundo a Palavra de Deus.

Por que nada é puro para os impuros?
Porque “confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra” (v.16).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A organização de uma igreja local
Segundo os estudiosos, a epístola do apóstolo Paulo a Tito foi escrita aproximadamente no 64 d.C., e provavelmente, foi redigida na Macedônia, uma província que fazia fronteira com a Grécia. Por certo, a carta foi escrita no tempo em que Paulo estava sob a custódia dos soldados romanos.
Nesta epístola, podemos dizer que há pelo menos quatro assuntos principais ensinado pelo apóstolo Paulo: (1) O ensino sobre o caráter e as qualificações espirituais necessárias a todos os que são separados para o ministério na igreja — isto é, “homens piedosos”, “de caráter cristão comprovado” e “bem sucedidos na direção da sua família” (1.5-9); (2) estímulo a Tito para ensinar a “sã doutrina”, repreender e silenciar os falsos mestres (1.10—2.1); (3) descrição de Paulo para Tito do devido papel dos anciões (2.1,2), das mulheres idosas (2.3,4), das mulheres jovens (2.4,5), dos homens jovens (2.6-8) e dos servos (2.9,10) na comunidade cristã em Creta; (4) por último, o apóstolo enfatiza que as boas obras e uma vida de santidade a Deus são o devido fruto da fé genuína (1.16; 2.7,14).
Mediante essa lista de requisitos, notamos o quanto é importante que, em primeiro lugar, quem se sente vocacionado para um chamado ministerial, acima de tudo, seja reconhecido pela Igreja de Cristo. O ministério na vida de uma pessoa não é algo oculto, ou de conhecimento apenas para quem o deseja, mas é manifesto, reconhecido pela comunidade local a quem ele serve. O ministério de Deus na vida de um vocacionado também não é confirmado por uma só pessoa, mas confirmado e aprovado pela Igreja de Cristo reunida naquela comunidade local. O ministério vocacional de um escolhido por Deus, que ama o Senhor acima de todas as coisas, tem de ser reconhecido pelo Corpo de Cristo, a igreja local.
Mas é preciso a igreja local saber discernir quem é de quem não é vocacionado para o ministério. Para isso, o nosso Deus manifestou a sua vontade nas Escrituras por intermédio do apóstolo Paulo sobre as características de como deve ser uma pessoa vocacionada para o santo ministério. A Igreja de Cristo não pode se furtar dessa responsabilidade, pois segundo a herança da tradição da Reforma Protestante: não há um sacerdote como representante de Deus para o povo; muito pelo contrário, em Cristo, todos somos sacerdotes, a nação santa e o povo adquirido para propagar o Evangelho.

25 agosto 2013

Hino ou Louvor???

Ontem eu estava ouvindo alguns programas cristãos na rádio local aqui na minha cidade, e me chamou a atenção que mesmo os irmãos de mais idade que apresentam esses programas já usam o termo louvor, ao invés de hinos, ao se referir às músicas que serão tocadas em sua programação musical. Me chamou atenção, pois quando eu me converti há 15 anos atrás, só ouvíamos falar em hinos em nossas igrejas e a palavra louvor soava quase como uma heresia, principalmente entre os mais antigos na fé.
Ai você me pergunta, e daí? Qual a diferença? Pois bem, é isso que eu quero compartilhar com vocês.
Bom, de acordo com o dicionário online, Louvor é o "Ato de enaltecer alguém ou alguma coisa; elogio, apologia", enquanto Hino significa "Entre os antigos, poema em honra dos deuses e dos heróis.Cântico, poema de invocação ou adoração que se canta nas igrejas.
Composição musical acompanhada de versos em louvor de algum herói, rei, partido, acontecimento ou nação: hino da Independência. Fig. Coro, canto; louvor. Os hinos são conhecidos desde os primórdios da história e constituem uma das mais antigas formas assumidas pela poesia".
A mim parece que Hino fica uma forma mais formal de dizer que estamos enaltecendo a Deus, enquanto o louvor se tornou um termo mais adequado aos nossos dias, ainda mais em tempos em que nem o Hino Nacional nossas crianças aprendem mais, então essa palavra Hino, não está mais tão presente na cultura das pessoas, principalmente dos mais novos.
Biblicamente, não vejo também nenhum erro ao usar uma ou outra palavra, pois tanto um quanto o outro, hino ou louvor, aparecem na Bíblia.
O livro de salmos, escrito em forma de poesias e canções, traz muitas vezes a palavra Louvor (Sl 66.2, Sl 102.21, Sl 119.171, etc), enquanto a palavra Hino no livro de Salmos eu só encontrei uma menção, no Salmo 40.3.
Mas bem, escrevo isso somente para esclarecer que não importa se você usa o termo Hino ou Louvor ao mencionar uma canção para Deus.
O que realmente importa é como esse louvor ou esse hino sai do seu coração.
O que importa realmente é que a adoração seja verdadeira e que o único propósito seja enaltecer, engrandecer, adorar e exaltar o nosso Deus.
Abraços e fiquem com Deus, na Paz do Senhor Jesus.

04 dezembro 2012

Atitude Humana


O que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano agindo com humanidade.

Estranho mundo esse nosso...

O que deveria ser corriqueiro casou espanto e admiração...


Foram mais de 400.000 compartilhamentos.

Tudo começou quando o Larry DePrimo um policial de Nova York de 25 anos fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44...

DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio...

Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.

Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.

De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.

O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:

“Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.

No entanto, o gesto não se conclui na entrega do presente...

Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e pergunto: ficou bom?

A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.

Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer...

“Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.

Aqui deveria ser o fim da cena.

O pano cairia e todos iriam para casa...

Mas não foi.

Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.

“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”
“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.

“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.

“Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”.

“Bem, digam a ele isso por mim”.

Jennifer Foster.

Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.

Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar...

Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.

Fonte: Elmundo.es/Nueva York e Newsday